Camaleão Andante

Hoje em dia andamos todos mais preocupados com o nosso bem-estar físico, já começa a ser mais que uma preocupação com a aparência, o que é sem dúvida óptimo. 

Há por ai imensos ginásios para todos os gostos e bolsas e como seria de esperar é preciso diferenciar, inovar, criar novas modalidades que atraiam as pessoas. 

Tivemos a moda das danças, depois a moda das modalidades de lutas, mais recentemente o crossfit e a promoção do exercício físico ao ar livre e normalmente as modas começam a passar quando surge algo novo e é isso mesmo que está a acontecer. 

Há uma nova modalidade o Bounce, e o que é isto? Uma dança? Uma arte marcial? Nada disso, é nada mais, nada menos saltar num trampolim e agora pensamos, o Body Jump, também é saltar num trampolim por isso qual é a diferença?

O que é realmente acontece esta modalidade? 

O Bounce, acontece num espaço coberto, onde 100 trampolins estão interligados, onde salta à vontade e aterra-se com segurança. É dado em aulas de 60 minutos, onde o free jumping é rei. Os trampolins estão protegidos de forma segura. O grau de dificuldade é decidido por cada um, desde saltar por diversão até ao treino de acrobacias. 

Todas as sessões são acompanhadas por profissionais que permitem que cada pessoa se sinta bem e sem medo.

Mas depois de se ficar a saber de tudo isto surge outra questão.

Quais as vantagens para a saúde?

Segundo a NASA, 10 minutos de saltos num trampolim, equivalem a 33 minutos de corrida. Aperfeiçoa a agilidade e a coordenação e aumenta a agilidade do corpo dando a sensação de coordenação e equilíbrio.

É também um exercício de baixo impacto ao contrário do que se possa pensar, a almofada absorve 80% do impacto, é mesmo aconselhado a pessoas com menos mobilidade ou a fazer determinados tipos de reabilitação. 

Por fim quando feito com regularidade, aumenta a taxa metabólica e a capacidade do corpo queimar calorias e é também um óptimo libertador de stress, diminui a ansiedade. Saltar num trampolim, aumenta a circulação de oxigénio no cérebro o que permite um melhor desempenho metal.

Em Portugal, de momento existe um espaço onde se pode praticar a modalidade, veja aqui.

É também possível fazer festas de aniversário, grupos e eventos de empresas e tem ainda preços especiais para estudantes. 

É recomendado fazer as reservas com antecedência, pois as vagas esgotam e a idade mínima para praticar é 3 anos. Todos os preços estão disponíveis online no site e pode também acompanhar todas as novidades na página do facebook.

Tudo se inventa, tudo se cria e principalmente quando se trata de acalmar crianças é que a imaginação não pára. Chegou o efeito do calming jar ou em português "frasco da calma". Este "frasco" é usado para acalmar as crianças depois de uma situação de choro, irritação ou outras situações que seja necessário ficarem serenas.

Este efeito é inspirado no método Montessori, que é idealiza um método de aprendizagem mais criativo. O objectivo é prestar atenção ao brilho do frasco, estimulando a criatividade conseguindo assim baixar os níveis de stress. Enquanto observam o frasco a criança vai acalmar sem sequer se aperceber e acaba por relaxar. Esta técnica funciona melhor com crianças entre os 2 e os 5 anos de idade mas a personalidade tem muita influência nos resultados.

Este frasco da calma, não é mais que um frasco de plástico ou de vidro cheio de purpurinas que ajuda a acalmar as crianças quando estão com aquelas birras terríveis e já se esgotaram todas as ideias.

Agora que as férias de Natal estão a chegar é natural que a crianças fiquem mais irrequietas, por isso faça já o seu frasco em casa e na próxima birra tente, afinal nunca se perde nada por tentar.

Materiais

1 frasco de vidro ou de plástico com tampa;

1 ou 2 colheres de sopa de cola glitter

3 ou 4 colheres de chá de purpurinas;

1 gota de corante alimentar;

Água quente.

Preparação

Despeje a água quente para dentro do frasco juntamente com a cola e mexer até a cola se envolver na água. Deve deixar um pouco de espaço no frasco (não encher totalmente). Acrescente as purpurinas e volte a mexer e por fim a gota de corante e feche o frasco.

Entre Setembro e Outubro sempre que se vai a um hipermercado e vemos o "regresso às aulas" cheio de cadernos, mochilas, lápis e tudo mais que haja para que qualquer criança melgue os pais até conseguir encher o carrinho lembramo-nos de quando passámos essa fase. Nessa altura não era tão agressiva a tentação nem havia tanta oferta e nem os pais deixavam levar tudo. 

Ir fazer as compras do regresso às aulas era um momento feliz e entusiasmante desde o ir à papelaria comprar e esperar que oferecessem um calendário até ir ao hipermercado com a lista de material que os professores tinham dado. 

No primeiro dia de aulas tinha de estar tudo perfeito, os cadernos forrados, os cadernos todos com etiquetas com o nome e a turma, o estojo com todas as canetas, lápis e borrachas novas e claro a mochila tinha também de ser nova.

Esta época era muito marcante na vida de um estudante que via sempre o início de cada ano como o inicio de novas aprendizagens, colegas e professores novos muitas vezes. 

Nos intervalos das aulas trocávam-se cromos com os colegas e preenchíamos as cadernetas. Brincava-se com o yo-yo da coca-cola e saltávamos ao elástico. Depois das aulas viam-se desenhos animados como o Tom Sawyer e os Os Três Mosqueteiros.

Havia ainda as colecções dos autocolantes do Bollycao e comía-se pastilhas Gorila  (aquelas bem duras).

Definitivamente o que estava na moda nos anos 80 era bem mais divertido e com muito menos preocupações.